A proteção de dados e da privacidade dos pacientes é um quesito fundamental para qualquer instituição de saúde. Antes mesmo da LGDP, a legislação brasileira já previa diversas normas quanto ao armazenamento de dados e imagens, como medidas específicas para garantir a segurança da informação e bloquear os ataques cibernéticos, que têm se tornado frequentes no setor de saúde.
A segurança da informação na área da saúde deve ser uma das maiores preocupações do gestores e profissionais. Com os avanços e o desenvolvimento de novas ferramentas digitais, tem sido cada vez mais fácil para os hackers quebrar sistemas ultrapassados e identificar falhas de segurança nas organizações. Nesse sentido, é fundamental adotar medidas e softwares avançados de proteção digital.
A boa notícia é que os sistemas para gestão e realização de procedimentos médicos também têm como um dos seus objetivos proporcionar proteção sobre as informações dos clientes e evitar ataques virtuais. Para isso, os especialistas e desenvolvedores dos sistemas para organizações de saúde estão sempre pesquisando novas ferramentas de segurança, identificando possíveis falhas e riscos para os centros de saúde. Sistemas como os da Select são baseados nos pilares da segurança da informação, que são: confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade.
4 medidas para ampliar a segurança da informação
Além de cumprir com todas as normas e recomendações de ética dos conselhos do segmento de saúde, é essencial cumprir os princípios da segurança da informação. Selecionamos algumas ações que visam garantir a aplicação desses conceitos. Confira:
- Realizar backup: o backup é um processo de segurança importante, afinal previne a perda ou modificação dos dados armazenados no servidor. Em casos de ataques virtuais ou vírus, por exemplo, o backup é adequado para recuperar as informações do sistema. Por isso, é de extrema importância manter uma rotina de backups em HDs externos ou na nuvem da organização de saúde.
- Estabelecer um Programa de Política de Segurança da Informação: desenvolver um Programa de Política de Segurança da Informação com normas e recomendações para os funcionários e médicos do centro de saúde é essencial. Esse processo tem como objetivo a conscientização dos colaboradores, para que entendam os riscos dos ataques virtuais e como podem evitar essas ameaças.
- Adquirir sistemas de gestão avançados: a escolha para aquisição de sistemas de gestão também deve levar em conta os recursos de segurança oferecidos. Além das ferramentas de segurança para os softwares locais, com configurações de privacidade e acesso, é fundamental que os fornecedores ofereçam recursos de segurança para aplicativos usados em dispositivos móveis. Para isso, é importante buscar fornecedores reconhecidos no mercado, que ofereçam suporte para os usuários e treinamentos para os colaboradores.
- Atualizar os sistemas operacionais e ferramentas digitais utilizadas: outro ponto fundamental para evitar ataques cibernéticos e ampliar a segurança da informação na área da saúde é manter os sistemas operacionais e os softwares utilizados pela organização atualizados. Quando surgem mensagens sobre atualizações das ferramentas, é necessário realizá-las e estar em contato com o seu fornecedor para saber se há alguma nova versão dos serviços utilizados. Essa prática amplia a segurança e evita prejuízos para a organização, em caso de mudanças drásticas nas ferramentas utilizadas.